(…) Assim, seguindo de ônibus, observei uma mulher pedindo para ele parar e tirando uma espingarda debaixo do casaco.

O motorista parou na hora, sem pensar duas vezes. Ela seguiu então para a porta da frente, chamei logo meus amigos e minha namorada para sairmos pela porta de trás. O motorista abriu as duas portas do ônibus, mas mesmo assim a mulher não pareceu se perturbar com isso.

Saí pela porta de trás e a mulher estava olhando fixamente para mim. Eu estava bem assustado, mas segui em frente. Saindo do ônibus percebi que que ela estava voltando, seguindo em minha direção. Dei a volta por trás do ônibus e segui pelo muro, até o final da rua. Chegando ao final da rua um amigo disse: - Ufa! Essa foi por pouco. - Logo retruquei: - Ela ainda está nos seguindo, venham comigo. - Meu amigo gelou, mas me seguiu mesmo assim.

Segui para a direita numa trilha de destroços, não dava pra enxergar para onde eu estava indo. Meu amigo disse que eu era era louco por seguir por ali. - Você é louco de seguir por ai? Vai que dá um pane? - na real, eu não entendi o que ele quis dizer. Logo depois acendeu uma luz vinda de cima.

Observei que nós estávamos em um galpão enorme. Entrei em choque quando vi um avião, um Airbus, parecia um A380, mas era muito pequeno para ser um, destroçado ali, junto com destroços de casas e carros. Minha reação foi seguir para o lado oposto, mas não sei por que, eu não consegui tirar a atenção daquela cena. Como poderia ter parado lá? E por que ele me chamou tanta atenção? Afinal, havia tanta coisa para me chamar atenção ali, carros caríssimos, aviões particulares entre outras coisas valiosas, todas destruídas.

Seguindo para o outro lado, eu já estava na frente de meus amigos quando chegamos a uma parte que parecia uma oficina. Correndo, esbarrei em um macaco manual vermelho e depois tropecei em correntes espalhadas pelo chão. Avistei um lugar, um tipo de garagem que ainda estava de pé, não sei por que, mas aquele lugar me parecia muito familiar.

Cheguei para o meu amigo e falei que eu sabia um lugar que a mulher não conhecia. Segui com ele para aquela garagem. Vi uma porta ao chão, e na hora lembrei de um tio meu (Alfredo) e de outro sonho que tinha um cenário semelhante. Havia algumas coisas em cima da porta. Pedi para meu amigo me ajudar a tirar as coisas. Retirada elas, escutamos um rosnado. Era um cachorro grande e peludo. Meu amigo fugiu na hora, mas eu fiquei lá para que o cachorro não o seguisse. Mas percebi que ele não o seguiria, o cachorro estava interessado em mim.

O cachorro pulou na mesa, e logo após isso avistei outro idêntico ao meu lado. Comecei a fazer os movimentos que faço para acordar de um sonho. Fechei os olhos e abri com força. Não deu certo. Tentei novamente, enquanto os cachorros saltavam para cima de mim. Consegui! Estava então acordado. Mas por algum motivo, totalmente imóvel na cama, não conseguia me mexer. Estava de olho aberto, eventualmente tentando mover as mãos, procurando ter algum movimento real. Sem sucesso. Então tentei mexer as pernas, até que eu consegui. Tentei nos braços novamente e também consegui. Finalmente, estava totalmente acordado.

—Sonho 2 - Minha mente - 17/04/2007