Naquelas cascatas profundas de desvaneio
As correntes túrgidas daquele rio
Alimentavam as florestas que estavam naquele meio
Mesmo correndo em si, aquele miserável frio

Os animais que ali estavam pousando
Nem sequer estavam percebendo
As sombras a aquele rio beirando
Sim, naquele momento estava anoitecendo


Aos raios vindos da lua radiante
Como ciclones fotônicos exagerados
Para a chuva que estava ali adiante
Com seus pingos ao chão, ricocheteados


A escuridão tomava lugar dali
Mas uma coisa não mudara a algum modo
Nem quando mesmo eu partí
A pior sombra era aquela que em meu êxodo
Atenuou o exagerado auge de meu cômodo

—Poema 4 - A escuridão em minha cara – Lucas Teske