Poema 11 - A restauração
Choveu em mim, enquanto estava deitado
Ainda que não fosse uma tempestade
O quanto por aquilo me sentia perturbado
Em versos e vãos de não igualdade
O tempo vai passando ao meu redor
Uma noção única e relativa
Realmente, isto não fica nem menor
E ainda perambula na ativa
Quanto? Quanto tempo levará
Para que eu consiga me integrar novamente
Como? Como isso restará
Se nem uma solução caminha vagamente
Esperar, esperar. Ainda bem que sou paciente
O tempo relativo é único e fixo para mim
Convivo diretamente com as trapaças da mente
Ainda espero que uma restauração venha em fim.
—Poema 11 - A restauração – Lucas Teske